Projeção do Viva: Revista Autoesporte
Há quinze anos o Corsa começava a ser fabricado no Brasil. O compacto da General Motors nasceu na Europa em 1982 e tinha um desenho bem quadrado. Estilo que quase foi lançado aqui se não fosse a insistência bem-sucedida do então vice-presidente da empresa, André Beer, que bateu o pé e conseguiu trazer as linhas arredondadas da segunda geração lançada no velho continente em 1993.
O Corsa chegou aqui em março do ano seguinte, inicialmente na única versão Wind, com acabamento simples, mas de qualidade, e motor 1.0 de 50 cavalos de potência. Foi o sucessor do Chevette e o primeiro carro popular equipado com injeção eletrônica de combustível, que ainda tinha injetor de bico único. Era mais espaçoso que o antecessor, mas tinha um motor fraco. O concorrente Mille ELX, sem injeção eletrônica, tinha 56 cv. O Corsa acelerava de 0 a 100 km/h em 18,6 segundos e alcançava a velocidade máxima de 145 km/h.
Mesmo com a tecnologia cara, o novo modelo custava 7.350 URVs, a unidade monetária que foi o protótipo do Real, que só chegaria em julho de 1994. E o rendimento fraco do motor não impediu o aumento da procura, a demora na entrega do carro e a cobrança de ágio nas concessionárias de até 50% do valor do carro. O problema fez o próprio André Beer anunciar em rede nacional o aumento da produção do carro.
Há quinze anos o Corsa começava a ser fabricado no Brasil. O compacto da General Motors nasceu na Europa em 1982 e tinha um desenho bem quadrado. Estilo que quase foi lançado aqui se não fosse a insistência bem-sucedida do então vice-presidente da empresa, André Beer, que bateu o pé e conseguiu trazer as linhas arredondadas da segunda geração lançada no velho continente em 1993.
O Corsa chegou aqui em março do ano seguinte, inicialmente na única versão Wind, com acabamento simples, mas de qualidade, e motor 1.0 de 50 cavalos de potência. Foi o sucessor do Chevette e o primeiro carro popular equipado com injeção eletrônica de combustível, que ainda tinha injetor de bico único. Era mais espaçoso que o antecessor, mas tinha um motor fraco. O concorrente Mille ELX, sem injeção eletrônica, tinha 56 cv. O Corsa acelerava de 0 a 100 km/h em 18,6 segundos e alcançava a velocidade máxima de 145 km/h.
Mesmo com a tecnologia cara, o novo modelo custava 7.350 URVs, a unidade monetária que foi o protótipo do Real, que só chegaria em julho de 1994. E o rendimento fraco do motor não impediu o aumento da procura, a demora na entrega do carro e a cobrança de ágio nas concessionárias de até 50% do valor do carro. O problema fez o próprio André Beer anunciar em rede nacional o aumento da produção do carro.
Em junho foi lançado o Corsa GL com motor 1.4, mais potente (60 cv) e mais equipado, com ar condicionado opcional, vidros elétricos e o inovador display do rádio afastado do aparelho. A sua pré-estreia foi no sorteio do Faustão nos intervalos da Copa do Mundo de 94 em que o Brasil ganhou o tetra. O carrinho nasceu com fama de pé-quente.
No final do ano apareceu no Salão do Automóvel de SP o esportivo GSi, que tinha aerofólio, grade mais aberta, bancos anatômicos e motor 1.6 de dezesseis válvulas importado da Hungria. Da família Ecotec (uma versão mais antiga e menor do bloco do atual utilitário Captiva 2.4), o propulsor rendia 108 cavalos. Acelerava em menos de dez segundos e alcançava os 192 km/h. Era equipado com freios ABS de série e de opcional tinha teto solar com abertura manual por manivela.
Em 1995 a linha Corsa se tornou uma família com o lançamento da picape GL em maio, do hatch GL quatro portas em agosto (que tinha traseira e vidros traseiros diferentes e porta-malas maior - 280 contra 260 litros) e do sedã em novembro (versões GL e GLS e porta-malas de 390 litros), exclusivamente com o motor 1.6 multiponto de oito válvulas e 92 cavalos que chegaria ao resto da linha em fevereiro do ano seguinte. A picape foi lançada com o 1.6 single-point de 79 cavalos. O 1.0 também ganharia os injetores múltiplos, passando a render 60 cv. Na mesma época foi lançada a série especial do 1.0 Wind Super, com ar condicionado e direção hidráulica.
Em 1997 a linha ficou completa com a entrada do Wind 1.0 quatro portas e o surgimento da perua, que era um hatch de quatro portas esticado, mas com motor 1.6 16v de 102 cv (que logo chegaria ao sedã). Com exceção do hatch, todos os derivados do Corsa foram desenhados no Brasil.
O Tigra, um coupé esportivo também de origem Opel foi importado da Hungria em 1998, com motor 1.6 16v. Tinha desenho totalmente diferente, mas o chassi e o painel eram do Corsa. No mesmo ano, o sedã ganhou motor 1.0 de 60 cv. Em 1999, o três volumes, a perua e o hatch ganharam um 1.0 de 16v de 68 cv, sendo opcional neste último. Enquanto os dois primeiros adotaram a versão Super, o carro-chefe trocava a versão GL por GLS.
Ainda em 99 o Corsa ganharia uma nova frente, inspirada no já extinto GSi, sem o friso que dividia a grade, que passou a ser em forma de colméia. Os faróis ficaram mais transparentes. A picape ganharia uma versão mais simples chamada ST e em 2000 um furgão com baú adaptado (nada a ver com o Combo europeu que lhe deu origem).
O Corsa voltaria a dar sorte para o futebol brasileiro em 2002, quando foi totalmente reestilizado em abril daquele mesmo ano. O Brasil ganharia o penta no final de junho. As linhas do hatch e do sedan foram totalmente reestilizadas e os dois cresceram. O hatch ganhou lanternas na coluna traseira. O painel também foi renovado. Os dois tinham, como opcional, o moderno câmbio AutoClutch, sem embreagem, e motores 1.0 (71 cv) e 1.8 (102 cv), este último fabricado em parceria com a Fiat sob a marca Powertrain. Em agosto a plataforma do novo Corsa deu origem ao monovolume Meriva, que fez a sua estreia no Brasil e meses depois foi fabricado também na Europa pela Opel. O Meriva tinha um interessante recurso que rebatia os bancos traseiros e tornava o assoalho plano, chamado FlexSpace, mas foi abandonado logo depois por redução de custos. O mesmo corte foi feito no câmbio sem embreagem da linha Corsa.
A picape renovada passou a ser chamada de Montana em 2003 e ganhou vidro vigia na lateral e apoio de pés no exterior da caçamba. No mesmo ano toda a linha Corsa ganharia o motor Flexpower, movido a álcool e a gasolina, primeiro o 1.8 (105 cv com gasolina e 109 cv com álcool) e dois anos depois o 1.0 (77 e 79 cv).
Se o 1.0 era muito lento, o 1.8 era caro e gastava muito combustível. Para corrigir o problema a GM resgatou o motor 1.4 (99-105 cv) para a linha Corsa, fazendo leves alterações no estilo, como friso cromado na grade com emblema dourado, faróis com máscara escura e lanternas fumê no hatch. Isso foi em 2007. No ano anterior, o hatch e a Meriva ganharam a versão esportiva SS, que de arrojado só tinham a grade inteiriça, pois o motor era o mesmo 1.8 e ainda com quatro portas.
Ainda em 99 o Corsa ganharia uma nova frente, inspirada no já extinto GSi, sem o friso que dividia a grade, que passou a ser em forma de colméia. Os faróis ficaram mais transparentes. A picape ganharia uma versão mais simples chamada ST e em 2000 um furgão com baú adaptado (nada a ver com o Combo europeu que lhe deu origem).
O Corsa voltaria a dar sorte para o futebol brasileiro em 2002, quando foi totalmente reestilizado em abril daquele mesmo ano. O Brasil ganharia o penta no final de junho. As linhas do hatch e do sedan foram totalmente reestilizadas e os dois cresceram. O hatch ganhou lanternas na coluna traseira. O painel também foi renovado. Os dois tinham, como opcional, o moderno câmbio AutoClutch, sem embreagem, e motores 1.0 (71 cv) e 1.8 (102 cv), este último fabricado em parceria com a Fiat sob a marca Powertrain. Em agosto a plataforma do novo Corsa deu origem ao monovolume Meriva, que fez a sua estreia no Brasil e meses depois foi fabricado também na Europa pela Opel. O Meriva tinha um interessante recurso que rebatia os bancos traseiros e tornava o assoalho plano, chamado FlexSpace, mas foi abandonado logo depois por redução de custos. O mesmo corte foi feito no câmbio sem embreagem da linha Corsa.
A picape renovada passou a ser chamada de Montana em 2003 e ganhou vidro vigia na lateral e apoio de pés no exterior da caçamba. No mesmo ano toda a linha Corsa ganharia o motor Flexpower, movido a álcool e a gasolina, primeiro o 1.8 (105 cv com gasolina e 109 cv com álcool) e dois anos depois o 1.0 (77 e 79 cv).
Se o 1.0 era muito lento, o 1.8 era caro e gastava muito combustível. Para corrigir o problema a GM resgatou o motor 1.4 (99-105 cv) para a linha Corsa, fazendo leves alterações no estilo, como friso cromado na grade com emblema dourado, faróis com máscara escura e lanternas fumê no hatch. Isso foi em 2007. No ano anterior, o hatch e a Meriva ganharam a versão esportiva SS, que de arrojado só tinham a grade inteiriça, pois o motor era o mesmo 1.8 e ainda com quatro portas.
Quinze anos depois do lançamento da versão popular Wind, a linha Corsa vive a expectativa de ser renovada ou definitivamente extinta. O seu sucessor, do projeto Viva, está para ser lançado nos próximos meses e a decisão do nome vai determinar o destino desta linha que chegou ao Brasil para oferecer uma opção moderna no aquecido mercado dos populares nos anos 90. Hoje, esta missão é do Celta, seu sedã Prisma e do remanescente Classic. Enquanto isso, o Corsa vai aguardando discretamente no mercado a sua situação.
Cronologia:
1994 - Inicio produção, Wind 1.0 e GL 1.4 (60 cv)
1995 - Versão esportiva GSi 1.4 16V (106 cv) e picape
1996 - Injeção eletrônica MPFi, GL recebe motor 1.6 (92 cv)
1996 - Sedan e fim da versão GSi
1997 - Corsa Wagon
1997 - Série Piquet (cor amarela)
1998 - Série Champ - Referência à Copa da França
1999 - Sedan 1.0 16V
1999 - Versão ST da picape
2000 - Faróis transparentes e novas lanternas
2001 - Fim da versão Wagon
2002 - Reestilização, fim da versão hatch antiga e da picape
2003 - Motor 1.8 Flex Power bi-combustível Álcool/Gasolina
2003 - Lançamento da picape Montana (outubro)
2004 - O Corsa Classic passa, na linha 2005, a ser identificadoapenas como Classic nas versões: Life, Spirit, e Super (agosto)
2004 - Versões Joy, Maxx, e Premium (agosto)
2004 - Picape Montana nas versões Conquest, Sport e Off-Road (agosto)
2005 - Utilização do motor 1.0 Flex Power bi-combustível Álcool/Gasolina e fim do motor 1.0 gasolina (setembro)
2005 - Versão esportiva SS (novembro)
2006 - Corsa Classic 1.0 VHC Flex com 72 cv (janeiro)
2006 - Fim do motor 1.6 no Corsa Classic (outubro)
2007 - Motor 1.4 Econo.Flex de 105/99 cv, acelerador eletrônico drive by wire, grade do radiador com barra cromada. Versões de acabamento: Maxx, intermediária, e Premium, topo de linha. A motorização 1.0 disponível com os pacotes Joy, de entrada, e Maxx, e o bloco 1.8 passa a equipar apenas as versões SS (Super Sport), no hatch e Premium, no sedan (junho)
2009 - Classic com motor VHCE com até 78 cv de potência, acelerador eletrônico (janeiro)
Mais informações:
http://www.carrosnaweb.com.br/corsa.asp
http://www2.uol.com.br/bestcars/classicos/corsa-1.htm
http://fotolog.terra.com.br/guscar2:23
http://fotolog.terra.com.br/guscar2:22
http://fotolog.terra.com.br/guscar2:21